quarta-feira, 30 de junho de 2010

Dias distantes

Na preguiça
Minha saudade
Confunde as certezas
De minha vida.
Ficas ausentes
Poucos quilômetros
De distância.
No silencio
Ouço tua respiração
Teu perfume é o incenso
Do meu corpo.
Te folheio
Nos dias do meu cotidiano
Te dobro nas madrugadas
Nos pedaços dos meus sonhos.
Ecoo em ti.
Te aperto.
Te isolo dos momentos inimagináveis.
O passar das horas
Se perde nos caminhos ao redor.
Ontem e hoje ficam presos
No sorriso presenteado.
Qual a razão dos dias distantes?
São dias impossíveis de serem iguais.
São dias de coisas somente vazias.
Mil vidas passam nos meus sonhos...

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