minhas pedras...
Todos os trabalhos postados neste blog são de autoria de Jorge Rolim e estão albergados pelos termos da Lei nº 9.610 de 19/02/1998 que regula o Direito Autoral no país.
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Cachorros Emocionais
...E naquele praça, eles latiam pela utopia libertadora.
sangue, sangue, sangue, sangue, sangue, sangue
Manchando os olhos dos humanos transeuntes
Instantes pareciam poucos e insinuantes, com o corpo que acabará de remanejar-se.
A lua parecia tão tentadora quanto o cheiro de comida
a sinfonia de latidos se tornaria cada vez mais silenciosa
O que seria a face escura, com medo de suas entranhas?
O que seria a lua perdida, em meio a tanta dor?
Uma nuvem tão escura quanto o beco caía
as pálpebras despencavam como um braço descansando
mil quilos carregados por uma eternidade
A morte abraçava-o entre pêlos e machucados
Não curava os traumas ou as dores
mas o levava consigo para sempre
Um líder apenas, para acabar com a leveza do espírito.
Uma simples fala, para despertar o calor do riso.
Um minuto atrasado, no relógio antigo.
A sombra se esvai, a matilha esconde-se no vão dos mortos.
"Mas eu realmente sou só um corpo feito
para apodrecer em meio à esse lixo?"
"Meu destino é mesmo desistir e morrer
no lugar onde nasci, cresci e vivi?"
Às suas perguntas, nenhuma resposta se candidatava
5 minutos.
10 minutos.
11 segundos.
Seria essa a razão de tudo solidificar-se?
Olhando de pé, a tua própria solidão, a luz fica forte. Fraca. Média.
Mas o último suspiro, continua inadequado.
Nenhum momento parece certo para ir,
mas já não há mais como ficar aqui.
Se uma vida de cão é tão ruim
como pode um cão morrer assim?
A face do erro. Sabe-se que ainda está aqui.
O cheiro do cigarro velho.
O tabaco esmagado.
As chances tiradas em uma fração de órbita.
Talvez seja o melhor para ambos.
E o som da arma, ainda ecoa em suas mentes.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
traços #1
terça-feira, 30 de novembro de 2010
no calendário
aprisionado em meus sonhos,
acordei numa vontade preguiçosa.
persigo em silêncio
um coração.
novas fragrâncias já seduziam por perto,
com novos encantos,
momentos de prazer e de paixão.
o dia certo
de vermelho marcado
gritava a certeza da volta
tão simples.
um tempo já vivido vindo
na eternidade de um segundo
de vidas atrás.
desejo distraído
por mais um tempo naquele sorriso.
a boca se abrindo em línguas
ávidas de espaço e romance
... sem cansaço
para outras preliminares.
encontros, despedidas
começo, meio e nunca...
terça-feira, 6 de julho de 2010
AO MENOS
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Dias distantes
Na preguiça
Minha saudade
Confunde as certezas
De minha vida.
Ficas ausentes
Poucos quilômetros
De distância.
No silencio
Ouço tua respiração
Teu perfume é o incenso
Do meu corpo.
Te folheio
Nos dias do meu cotidiano
Te dobro nas madrugadas
Nos pedaços dos meus sonhos.
Ecoo em ti.
Te aperto.
Te isolo dos momentos inimagináveis.
O passar das horas
Se perde nos caminhos ao redor.
Ontem e hoje ficam presos
No sorriso presenteado.
Qual a razão dos dias distantes?
São dias impossíveis de serem iguais.
São dias de coisas somente vazias.
Mil vidas passam nos meus sonhos...
Minha saudade
Confunde as certezas
De minha vida.
Ficas ausentes
Poucos quilômetros
De distância.
No silencio
Ouço tua respiração
Teu perfume é o incenso
Do meu corpo.
Te folheio
Nos dias do meu cotidiano
Te dobro nas madrugadas
Nos pedaços dos meus sonhos.
Ecoo em ti.
Te aperto.
Te isolo dos momentos inimagináveis.
O passar das horas
Se perde nos caminhos ao redor.
Ontem e hoje ficam presos
No sorriso presenteado.
Qual a razão dos dias distantes?
São dias impossíveis de serem iguais.
São dias de coisas somente vazias.
Mil vidas passam nos meus sonhos...